A juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, decidiu converter a prisão preventiva da primeira-dama Lauremília Lucena em medidas cautelares. Com essa decisão, Lauremília deve ser liberada nas próximas horas da Penitenciária Júlia Maranhão, localizada no bairro de Mangabeira, na Capital.
Entre as medidas impostas pela Justiça, Lauremília está proibida de frequentar o Bairro São José e órgãos públicos da Prefeitura de João Pessoa, assim como de manter contato com os demais investigados. Ela também não poderá ausentar-se da Comarca de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia à Justiça, além de ter que cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20h às 6h.
Em seu despacho, a juíza justificou a conversão da prisão destacando que as investigadas são rés primárias, possuem residência fixa e ocupação lícita. “Além disso, ao constituírem advogados, demonstram comprometimento com a Justiça, não contribuindo para a destruição de provas, que já foram devidamente coletadas durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em suas residências”, afirmou a magistrada.
A prisão da primeira-dama, neste sábado (28), fez parte da 3ª Fase da Operação Território Livre.
Lauremília é suspeita, segundo a PF, de indicações para cargo na prefeitura em troca facilidade de acesso a comunidades da capital. De acordo com a investigação, a primeira-dama tinha contatos com pessoas ligadas ao crime organizado e que possuem controle de bairros periféricos de João Pessoa.
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