As emendas impositivas tem sido motivo de impasse entre a Câmara Municipal de Campina Grande e a gestão municipal desde 2023 e a novela parece não ter fim.

No dia da votação de vários projetos importantes para Campina, como é o caso do Plano Diretor e a Reforma Tributária, foi discutido entre o prefeito e os vereadores mais uma vez as emendas impositivas e parecia que o impasse tinha chegado ao fim, mas não chegou.

Na manhã desta quarta-feira (08), o prefeito Bruno Cunha Lima sancionou a LOA (Lei Orçamentária Anual) e vetou as emendas impositivas.

O líder do governo na Câmara, Luciano Breno (Avante)  falou sobre o veto e disse que já esperava essa atitude do prefeito.

“Essa discussão sobre as emendas impositivas, ela esbarra no percentual que seriam aplicados inicialmente. Há um interesse dos vereadores, tanto de situação como de oposição que elas sejam efetivadas, quanto do interesse do Executivo, do prefeito Bruno Cunha Lima de aplicar as emendas impositivas, mas é preciso ter responsabilidade”.

Luciano Breno ressaltou que já esperava o veto, pois já havia discutido sobre a inviabilidade das emendas começarem já com 1,2%, como é o desejo de parte dos vereadores, mas que o ideal seria 0,7% e fosse aumentando progressivamente até chegar ao porcentual desejado.

O vereador disse que o diálogo deve continua e que acredita que os vereadores e o prefeito devem entrar em um senso comum, dentro das possibilidades do porcentual viável para o Executivo.